Cultura
A riqueza cultural de Angola manifesta-se em diferentes
áreas. No artesanato, destaca-se a variedade de materiais utilizados. Através
de estatuetas em madeira, instrumentos musicais, máscaras para danças rituais, objetos de uso comum, ricamente ornamentados, pinturas a óleo e areia, é comprovada a
qualidade artística angolana, patente em museus, galerias de arte e feiras.
Associado às festas tradicionais promovidas por etnias locais está também um
grande valor cultural.
A música anuncia a riqueza artística de Angola, com os
ritmos do kizomba, semba, rebita, cabetula e os novos estilos, como o zouk e
kuduro, a animar as noites africanas. As danças tradicionais assumem,
paralelamente, particular relevância, a par da gastronomia rica e variada.
A literatura angolana tem origem no século XIX, com uma função marcadamente
“intervencionista e panfletária de uma imprensa feita pelos nativos da terra”
(Angola Digital). A literatura reflecte a riqueza cultural do país.
Em 1935, o romance “O segredo da morta”, de António
Assis Júnior, atinge uma notoriedade significativa, assinalando um ano de
viragem. No decorrer das décadas seguintes outras obras e autores se afirmam,
contribuindo para a diversidade temática. Em Portugal, escritores como José
Eduardo Agualusa fazem parte da moderna literatura de origem angolana. Outros
nomes, como Ondjaki, integram a nova geração de escritores do país.
Fonte: Site Planeta Vida
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